Israel permanece fiel aos seus aliados:

Hospital de campanha da IDF no sul da Síria, julho de 2025. Crédito: IDF.

#Síria 

O Exército de Israel (IDF) reabriu um hospital de campanha no sul da Síria, mostrando que o país não abandona seus aliados, segundo o professor Kobi Michael, pesquisador do Instituto Misgav para Segurança Nacional e Estratégia Sionista e do Instituto de Estudos de Segurança Nacional

A ação combina interesses de segurança, política e valores humanitários.

O hospital, localizado na cidade drusa de Hader, perto da fronteira com as Colinas de Golã, foi reaberto em 23 de julho por tropas da 210ª Divisão e do Corpo Médico da IDF. Ele oferece atendimento médico para traumas e cuidados gerais. Antes de ser temporariamente fechado devido à guerra com o Irã, o hospital já havia tratado mais de 500 civis sírios, segundo a IDF.

Essa iniciativa é parte de uma política antiga de Israel, sendo uma continuação da “Operação Bom Vizinho? (2016-2018), que ajudou milhares de sírios com tratamento médico, além de fornecer alimentos, roupas e combustível para vilarejos afetados pela guerra na Síria.

A reabertura do hospital reflete o compromisso de Israel com a comunidade drusa, tanto os cidadãos drusos de Israel quanto a minoria drusa na Síria, especialmente após recentes ataques violentos contra drusos na província de As-Suwayda por forças do regime sírio. “É uma resposta ao compromisso ético e histórico de Israel com seus cidadãos drusos e com a proteção da minoria drusa”, disse Michael. Ele destaca que a ação mostra que Israel está focado em ajuda humanitária, sem envolver ações militares fora da zona desmilitarizada controlada pela IDF.

Michael explica que Israel enfrenta um “triângulo de dilemas”: equilibrar a segurança do país, o compromisso com os drusos e a necessidade de cooperação com um governo sírio estável e não hostil, alinhado à visão do presidente americano Donald Trump para a região.

Por outro lado, Joe Truzman, analista da Fundação para Defesa das Democracias, aponta que essa missão é delicada. “Israel precisa equilibrar a ajuda humanitária de curto prazo com objetivos de segurança de longo prazo”, disse. A presença da IDF na Síria, mesmo que humanitária, desafia a soberania do país, o que pode gerar tensões com Damasco. Para Truzman, o sucesso dessa estratégia depende de o governo sírio, liderado pelo presidente Ahmad al-Sharaa, controlar grupos jihadistas que atacam minorias. Se isso não acontecer, Israel pode manter ou até aumentar sua presença militar na região para garantir a segurança.

Portanto, a redução de conflitos depende mais da capacidade da Síria de criar um sistema de segurança confiável no sul do país do que das intenções de Israel. Sem uma estratégia eficaz de longo prazo e mudanças no comportamento das forças sírias, Israel provavelmente continuará atuando na região para proteger seus interesses e aliados.


Publicado em 31/07/2025 12h01


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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